Vivendo um momento de franca expansão em sua carreira, Márcio Moura obteve mais um reconhecimento de sua atuação no Carnaval. O ator, diretor, coreógrafo e gestor teatral, acostumado a receber prêmios ao longo da carreira, foi reconhecido esta semana com o prêmio “Cultura Negra no Carnaval”.
A premiação organizada por Fátima Malaquias, faz parte da 16ª edição do Troféu Conselheiro Ed Miranda Rosa de Cultura Negra referente à atuação do coreógrafo com a comissão de frente da União da Ilha, escola que disputa a Série Ouro do Carnaval carioca.
“Estou muito honrado em receber esse prêmio onde a Ilha homenageava o centenário da Portela e pude levar para dentro do quesito, Tia Surica, representante viva da construção desta escola centenária. . O samba tem sim raiz negra, mas o protagonismo da negritude deve estar no tronco , nas folhas, nos frutos, lugares de real visibilidade”, diz o profissional
Em 2024, Márcio continua responsável pelo segmento na escola insulana, que apresentará o enredo “Doum e Amora: crianças para transformar o mundo!“, assinado pelo carnavalesco Cahê Rodrigues, inspirado livremente no livro “Amoras”, do rapper e escritor Emicida, e em contos infantis do universo da literatura brasileira negra. Paralelo a este trabalho, Moura vem ganhando cada vez mais destaque atuando como Diretor Cênico na Unidos do Viradouro, onde também é responsável pelo carnaval da escola mirim Virando Esperança. Em Niteroi, ele também vem estabelecendo um elo com as escolas de samba do município, fomentando ideias e promovendo palestras com os profissionais responsáveis pela organização do espetáculo, promovendo intercâmbio e network nas diferentes áeas de plnejamento, idealização, organização e execução do evento.