“Compositor mais injustiçado da música popular brasileira” conta Marcelo Sampaio em sua coluna desta segunda-feira

Marcelo Sampaio

marcelosampaiocarnaval@yahoo.com.br

Historiando

Delcio Carvalho nasceu em Campos no ano de 1939 e na infância foi cortador de cana. Ainda criança fazia paródias de músicas conhecidas e admirava os sambas cantados por Ciro Monteiro. Aos catorze anos foi cursar a Escola de Aprendizes Artífices, mas nunca conseguiu ser um bom alfaiate apesar de quando decidiu morar no Rio de Janeiro ter trabalhado na profissão.

Servindo ao Exército cantou na Orquestra do quartel e perdeu as contas de quantas vezes foi detido por não se apresentar nos locais de trabalho com os trajes militares obrigatórios, chegar atrasado e até bêbado o que lhe rendeu uma detenção de trinta dias.

Em 1980 gravou o seu primeiro LP que tinha sucessos como “Sonho meu”, “Acreditar” e “Alvorecer”; parcerias suas com Dona Ivone Lara muitas vezes identificadas como só dela, o que o torna um dos compositores mais injustiçados da música popular brasileira!

Opinando

Quinta-feira agora, dia 25 de agosto, vai ser realizada na Academia Brasileira de Letras uma palestra pelo Ciclo de Conferências “Cadeira 41” que tem como coordenadora a acadêmica Ana Maria Machado.

A dita cuja está marcada para às 17:30 horas, com o título de “Silas de Oliveira, poeta épico” e como seu palestrante foi convidado Alberto Mussa que é escritor e membro do júri do Prêmio Estandarte de Ouro do jornal O Globo.

Quem quiser assisti-la pode ser presencialmente ou ao vivo tanto pelo site www.academia.org.br como pelo canal youtube.com/abletras_abl. Ter exaltada a obra do maior compositor de sambas-enredo de todos os tempos, que emplacou 24 composições no Império Serrano, é muito significativo para a valorização do Carnaval brasileiro.

Flávia Leal, Raul Leal e Yoná Alves Sampaio

O artista visual Raul Leal na abertura da sua exposição individual “Terra Vermelha” no Sesc Campos entre a irmã Flávia e Yoná Alves Sampaio, que cursaram Odontologia na mesma turma em Volta Redonda. Emoldurando-os, duas das instigantes fotografias que tratam da degradação ambiental do Norte e Noroeste do estado do Rio de Janeiro e que ficarão expostas até o dia 9 de outubro.

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