Estreia: HOMENS NO DIVÃ – Pela primeira vez no Rio, comemorando 9 anos em cartaz em São Paulo, comédia estreia dia 03 de junho, às 20h, no Teatro das Artes

O elenco é formado por GUIComédia onde os dilemas masculinos enfrentados no divã freudiano são enfrentados com muita interatividade com a plateia. Comemorando nove anos em cartaz e pela 1ª vez no Rio de Janeiro. Texto Miriam Palma (título original ‘Desesperados’). Com Guilherme Chelucci, Ken Kadow e Darson Ribeiro, que também dirige.

O encontro inesperado de três homens na antessala do consultório de psicanálise da Dra. Maczka (voz de Marília Gabriela) é o ponto de partida para mudanças radicais na vida do bombeiro Renatão (Chelucci), de Fred, gerente executivo da LIGHT (Ribeiro), e do ginecologista Cadú (Kadow).

Para não perder os homens amados, suas respectivas esposas exigem que eles busquem apoio terapêutico, e, assim, os três marmanjos acabam se encontrando em pleno consultório freudiano. A amizade, no início desconfiada pelo inusitado do encontro, vai se fortalecendo a cada momento que passarão juntos, entre conversas e situações pertinentes ao ‘homem-comum’. É assim que eles acabam se autoanalisando, numa espécie de complemento à terapia, e vão “elaborando” seus problemas e progredindo.

O texto que instiga, usando o estereótipo para apontar as falhas masculinas. O espetáculo é recheado de situações engraçadas do cotidiano, adaptadas em cada praça por onde passam, mantendo, nesses nove anos em cartaz, uma fidelidade com público, que já ultrapassou 300 mil espectadores, em mais de 500 apresentações.

“Texto inteligente e divertido, tem uma profundidade nas entrelinhas e nos silêncios entre as falas, que remete a reflexões interessantes. Os três personagens aparecem todos os dias nas queixas das minhas pacientes”, Dr. Malcom Montgorrey, ginecologista e obstetra.

Além de assinar o figurino, a luz, a cenografia, a direção, Darson Ribeiro arranca aplausos em cena aberta por várias vezes durante as apresentações, com seu Frederico de Freitas Fernandes.

“Concebi uma direção ágil e verdadeira a partir das idiossincrasias masculinas para brincar com assuntos difíceis à primeira vista (e até hoje tabu), como traição, machismo e narcisismo, quando falados em público. A brincadeira com os fetiches femininos é justamente para que o público absorva de cara tais assuntos que são raramente expostos e quase nunca discutidos, e que aqui, vêm numa forma lúdica e de fácil acesso”, afirma Darson, e complementa: “A partir de pequenos solilóquios com a psicanalista (de quem só se ouve a voz) e o tête-à-tête, os três acabam instituindo um divã próprio, inconsciente e espontâneo, desconstruindo personalidades ultrapassadas, e por isso, agradam não só as mulheres, mas também o público masculino.”

Darson Ribeiro vive o executivo Frederico Freitas Fernandes, que enfrenta a decepção da traição num casamento de dezoito anos. Perturbado e deslocado na nova condição de solteiro-solitáriotraído, busca a identidade perdida descoberta pela manipulação da esposa Marjorie. Os amigos passam a ter papel decisivo em sua metamorfose, da mudança radical no se vestir a lugares inimagináveis – onde as situações inusitadas e engraçadas vêm à tona.

Guilherme Chelucci é o bombeiro sedutor Renato Paes de Barros Seabra, rústico e machista. Foi parar no divã achando que era um truque para convencer a amada de que “amor é amor e sexo é sexo.” 

Ken Kadow é oginecologista Carlos Eduardo Carrara Travertino, cujo alto grau de narcisismo o impede de perceber o mundo feminino à sua volta, principalmente da mulher que ama. A conversa entre os três o faz entrar em contato com sentimentos e emoções jamais explorados.

A produção bem cuidada resulta dos desenhos criados por Darson Ribeiro para cenário e figurinos, como a inspiração na trompa de falópios para o divã – vermelho, concebido de forma elegante e instigante na intenção de situar os três homenzarrões dentro do órgão sexual feminino. Persianas de madeira foram construídas especialmente para a cenografia pela Hunter Douglas/Casa Mineira.

O “divã” rompe as quatro paredes e as mudanças de luz ajudam a criar os vários ambientes – academia, balada, sauna, apartamento e consultório. O ritmo dinâmico da direção concebeu mais de uma dezena de trocas de roupa em 1h30 de ação.

“O espetáculo é muito bacana porque mostra três homens com personalidades distintas e que representam bem o universo masculino da atualidade”, elogia Laura Muller, sexóloga.

Ficha técnica
Homens no Divã
Texto: Miriam Palma (título original Desesperados)
Direção geral: Darson Ribeiro
Elenco: Guilherme Chelucci, Ken Kadow e Darson Ribeiro
Voz da psicanalista: Marília Gabriela
Voz da secretária: Cecilia Arienti
Cenografia, trilha, luz e figurino: Darson Ribeiro
Camarim e Assistência Geral: Bianca Arcanjo
Plotagem: Raio X Empresarial
Montagem e operação de Luz e de Som: Marcelo Andrade
Assessoria de Imprensa: Daniella Cavalcanti
REALIZAÇÃO DR DARSON RIBEIRO PRODUÇÕES LTDA

Serviço
HOMENS NO DIVÃ
Local: Teatro das Artes Shopping da Gávea – Shopping da Gávea (Rua Marquês de São Vicente, 52 – 2º. Piso)
Informações: 21 2540-6004
Temporada: 03 de junho a 10 de julho de 2022 
Dias e horários: sextas e sábados, às 20h00 | domingos, às 19h00
Ingresso: R$ 80,00 INTEIRA e R$ 40,00 MEIA  www.divertix.com.br
Duração: 90 minutos
Bilheteria: de quinta a domingo, das 15h até o início dos espetáculos
Indicação etária: 12 anos
Gênero: comédia
Capacidade: 418 lugares

SOBRE OS ATORES

DARSON RIBEIRO, Fred
Formado em Artes Cênicas pela PUC/Fundação Teatro Guairá do Paraná, tem especialização em direção e cenografia, além de produtor. Com 55 anos, tem um vasto currículo, a começar pelos teatros que dirigiu como os dois mais importantes teatros do país, Municipal de SP e do RJ. Recentemente foi consultor na obra do Teatro Bradesco, dirigindo-o artisticamente. Trabalhou com grandes diretores como Ulysses Cruz (de quem foi diretor assistente), Jorge Takla, Abujamra, e Gabriel Vilella; valendo também citar alguns internacionais como Bob Wilson, Pina Baush e G. Strehler, além de companhias como Grupo Corpo, Ballet Stagium e Cisne Negro. Realizou grandes parcerias com o SESC SP, valendo destacar “DINSEY KILLER” e “VINCENT RIVER”, de Philip Ridley, “SANGUE NA BARBEARIA” com Antônio Petrin e “LOGOS-DIÁLOGOS” que reuniu ícones da dança contemporânea como Ismael Ivo, Henrique Rodovalho (Quasar), e Deborah Colker nas Trilogias de Bach executadas ao vivo pelo violoncelista grego Dimos Goudaroulis. Seu solo “O HOMEM QUE QUERIA SER LIVRO”, foi escrito especialmente a ele por Flavio de Souza, com inúmeras temporadas.

Desde 2019 vem empresariando seu próprio teatro, o Teatro-D, inaugurado em 26/11/19 por NEY MATOGROSSO, e em seguida com a temporada 2021 aberta por CÁSSIA KIS. Em plena pandemia realizou a 1ª PEÇA DE TEATRO ENTRE CARROS, “Amor no Drive-in Por favor Não Me Covid”, com repercussão nacional, e em seguida, A.M.O.R. DE U.T.I. com crônica de abertura por Glória Pires.

GUILHERME CHELUCCI, Renatão
Ganhou destaque ao lado de Sheila Mello na comédia Eu que Amava Ele que Amava Ela, direção de Marcos Weinberg, e À Noite Todo Gato É Pardo, dirigida por Ricardo Rizzo, no Teatro Shopping Frei Caneca. Participou de algumas novelas, como a do SBT “Patrulha Salvadora”, valendo citar a personagem “Tarzan” ao lado de Grace Gianoukas, em “Haja Coração”, da TV Globo. Aos 36 anos, é muito requisitado para mestre de cerimônias e apresentador, assim como para trabalhos em publicidade. Formou-se em Direito e Teatro na Globe SP.

KEN KADOW, Cadú
É formado em artes cênicas em 2015 e em interpretação para cinema em 2017. No teatro, foi dirigido por diretores como Ruy Cortez, Sergio Ferrara, Inês Aranha, Eliete Cigaarini, David Rock e Darson Ribeiro. No cinema, atuou em 3 curtas-metragens, ganhando dois prêmios como melhor ator em festival de curtas em São Paulo.  Em 2020, completando 45atuou junto a Vanessa Goulartt na peça AMOR NO DRIVE-IN POR FAVOR, NÃO ME COVID, texto e direção de Darson Ribeiro, e em seguida A.M.O.R. DE U.T.I. ambas, no Teatro-D. Realizou, produzindo e dirigindo o Curta-metragem HOPE, um dos participantes brasileiros no festival internacional MRR.

Créditos – Fotos: Marcelo Morais

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